Recusa alimentar em crianças: quando é preocupante e o que fazer?

É normal que as crianças tenham fases de recusa alimentar, principalmente quando mais novas. Mas quando essa dificuldade persiste, pode estar relacionada a fatores como trauma, medo de engasgar ou questões sensoriais.

Quando deve preocupar-se?

• A recusa alimentar dura semanas ou meses

• A criança rejeita alimentos com certas texturas

• Existe choro, vómito ou ansiedade nas refeições

• Há perda de peso ou estagnação no crescimento

O papel da nutricionista

Na CRF Leiria, o acompanhamento nutricional vai além do prato: avaliamos o ambiente da refeição, o histórico alimentar da criança, propomos estratégias para lidar com a recusa alimentar e trabalhamos texturas, ambiente e vínculo com a comida.

Estratégias que ajudam:

• Evitar pressão durante a refeição

• Apresentar os alimentos de forma lúdica

• Manter rotinas com previsibilidade

• Envolver as crianças na confeção das refeições

💡 Cada criança tem o seu ritmo. E sim, comer também se aprende! Sem pressão, com paciência e apoio profissional.

Na CRF- Leiria, oferecemos sessões de educação alimentar. Ao transformar a aprendizagem em momentos lúdicos, despertamos o interesse das crianças pelo universo da alimentação.

Normalmente, indicadas para situações em que as refeições se tornam um momento de stress familiar, estas sessões são particularmente úteis em casos de recusa alimentar persistente ou repertório alimentar limitado. A abordagem visa avaliar o comportamento alimentar do seu filho e propor estratégias práticas que lhe permitam criar um ambiente mais tranquilo e positivo à mesa.

Se está a enfrentar desafios como estes, este pode ser o momento certo para procurar apoio especializado e transformar a rotina alimentar do seu filho.